Nos últimos tempos, a sociedade tem tido um olhar mais profundo sobre a valorização da diversidade em vários setores do mercado. As pessoas estão percebendo o quão importante é criar ambientes inclusivos e que promovam o desenvolvimento de todos. Especificamente no ramo do cinema nacional, a diversidade é algo crucial para que as produções sejam bem-sucedidas e relevantes. Ter pessoas de diferentes gêneros, etnias, raças, sexualidades e regiões faz toda a diferença para que os filmes sejam mais representativos da nossa realidade brasileira e mais inclusivos.
Apesar de alguns avanços na diversidade do cinema brasileiro nos últimos anos, ainda tem muito trabalho a ser feito. Para que essa evolução de fato aconteça, é importante desconstruir os padrões que foram estabelecidos há séculos. Sendo assim, o primeiro passo é questionar a própria estrutura do mercado audiovisual, que tem sido dominada por homens brancos e de classe média alta. Essa estrutura cria barreiras que impedem o acesso de minorias dentro das produções audiovisuais.
Dessa forma, para que o cinema nacional consiga retratar de forma completa a nossa realidade cultural, social e econômica, é preciso abrir espaço para novas vozes e perspectivas. Portanto é muito importante que os filmes tenham a participação de pessoas com diferentes origens e experiências. O público está cada vez mais exigente, as pessoas querem ver histórias que as representem, e isso só é possível com a diversidade.
Resumindo, a desconstrução é essencial para o mercado audiovisual nacional. A ideia é abrir mais espaço para reflexões sobre a urgência de um cinema e audiovisual mais inclusivo em todos os planos, desde as redes sociais, passando pelos coletivos e associações de profissionais até os grandes players, mostras e festivais em todo o mundo, investindo em projetos, equipes e curadorias com pessoas com diferentes perfis e vivências.
